Pensar fora da caixa! A minha mala de materiais do presencial ao online

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REGIME

À distância

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DURAÇÃO

03 Horas

DATAS

20 junho 2020 | 9h30 – 12h30

 

INVESTIMENTO

€ 40,00

10% desconto
Alunos da ESSA e ESS-IPS
Sócios da APTF

𝙁𝙖𝙘𝙞𝙡𝙞𝙙𝙖𝙙𝙚 𝙙𝙚 𝙥𝙖𝙜𝙖𝙢𝙚𝙣𝙩𝙤: 𝙀𝙣𝙫𝙞𝙚-𝙣𝙤𝙨 𝙪𝙢 𝙚-𝙢𝙖𝙞𝙡 𝙚 𝙘𝙧𝙞𝙖𝙢𝙤𝙨 𝙪𝙢 𝙥𝙡𝙖𝙣𝙤 𝙙𝙚 𝙥𝙖𝙜𝙖𝙢𝙚𝙣𝙩𝙤 𝙖̀ 𝙨𝙪𝙖 𝙢𝙚𝙙𝙞𝙙𝙖.

ENQUADRAMENTO

A verdade é que todos nós gostamos de boas surpresas! No entanto, quando essas surpresas fazem-nos dar uma volta de 180º, mudando de um momento para o outro o que estamos acostumados, assusta! Não é verdade? É, mas também é verdade que estas adaptações abrem novos horizontes! Um ótimo exemplo disso foi o que nos aconteceu há bem pouco tempo, de um dia para o outro, o que estávamos habituados e considerávamos como adquirido ficou preso num passado sem sabermos em que futuro voltará! Na realidade, não só a mudança como também a incerteza assusta, mas ela também pode ser uma fonte de criatividade e de autoconstrução!

E, foi assim que este workshop foi pensado! Inspirado nos dias atuais e projetado para o futuro, pois não devemos esquecer que o facto de estarmos preparados dá-nos segurança e estabilidade!

A expressão “pensar fora da caixa” faz tanto sentido, é tempo de irmos mais além. Aqui, a palavra “caixa” tem associados diferentes significados, representando: as quatro paredes de um gabinete ou uma sala; o computador ou qualquer outro meio tecnológico que utilizemos na teleterapia; e os padrões que estamos familiarizados.

Por isso, pensemos nas recentes, e que também serão futuras, mudanças no nosso acompanhamento terapêutico. O leque foi aberto, tanto na intervenção direta como indireta. O que antes era uma casualidade, atualmente é o mais comum.

Assim, a teleterapia é uma realidade atual na Terapia da Fala. Prestar serviços clínicos através da utilização de meios tecnológicos permite apoiar, utentes e famílias, à distância. Neste tipo de intervenção, a evolução tecnológica está do nosso lado, permitindo visualizar e utilizar materiais de uma forma conjunta, tornando a terapia apelativa e dinâmica. Para além disso, existem utentes que beneficiam de uma intervenção centrada na interação com os cuidadores, e a teleterapia permite isso mesmo, dando o real destaque ao papel do cuidador. Esta pode ser uma ferramenta na nossa atuação, sendo o terapeuta a modelar as brincadeiras e as tarefas a realizar com o utente.

Também, gradualmente começamos a retomar os apoios presenciais e a máxima de “salvaguardar a nossa segurança e a do outro” está bastante presente. É por isso importante ter outros cuidados na gestão do espaço e na seleção de materiais, mantendo o interesse do utente e não esquecendo os objetivos terapêuticos.

Por outro lado, existem casos em que não é benéfico a realização do apoio através destas duas modalidades, seja por características comportamentais, de saúde, de gestão de tempo familiar ou por falta de meios tecnológicos. Nestes casos também a continuidade do apoio deve ser mantida, podendo ser enviadas atividades específicas, construídas de acordo com os objetivos, os interesses e as dinâmicas familiares, que deverão ser realizadas pelo utente e mediadas pelo cuidador.

Por isto e muito mais, lanço-vos um desafio: vamos, em conjunto, “pensar fora da caixa”?

OBJETIVOS DA FORMAÇÃO

No final da formação, os formandos deverão:

  • Identificar as características das modalidades de intervenção direta (teleterapia – sem/com co-terapeuta e presencial) e indireta (atividades mediadas pelo cuidador);
  • Adequar o acompanhamento ao utente e à respetiva modalidade de intervenção, adaptando os materiais, as estratégias e os recursos (físicos e humanos).
CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
  1. Comecemos a ‘pensar fora da caixa’: Como intervir?
    • Características das modalidades de intervenção direta (teleterapia – sem/com co-terapeuta e presencial) e indireta (atividades mediadas pelo cuidador);

    • Tipos de sessão em modalidade de teleterapia – síncrona, assíncrona e híbrida;

    • Sugestões no processo interventivo do utente, à respetiva modalidade de intervenção;

    • Sugestões de materiais, estratégias e recursos (físicos e humanos), ao contexto interventivo.

  2. Vamos ‘pensar fora da caixa’: Brainstorming
    • Planeamento de atividades, tendo em conta as características do caso e a modalidade de intervenção, assim como a seleção de materiais, estratégias e recursos (físicos e humanos) a utilizar.
  3. Já estamos a ‘pensar fora da caixa’: Partilha de ideias
    • Apresentação das atividades pensadas por cada grupo de trabalho.
EQUIPA PEDAGÓGICA

Dra. Márcia Pereira

Márcia Pereira

Márcia Pereira, Terapeuta da Fala desde 2014, pela Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico de setúbal. Exerce a sua prática profissional em escolas, creches, centros de estudo, gabinete e domicílios, na região de Lisboa pela MR Terapias e da Margem Sul por conta própria. Dinamizou jogos e atividades para crianças dos 4 aos 10 anos, em contexto de monitora de ATL. Desenvolve a construção de materiais terapêuticos.

DESTINATÁRIOS
  • Terapeutas da fala
  • Alunos finalistas do curso de Terapia da Fala